Eu sempre soube que viajar é avançar, aprender, descobrir. Conhecer lugares que são os principais centros culturais da antiguidade é no mínimo muito curioso, mas só depois que vivemos essa experiência é que, de fato, temos a certeza disso. E são experiências como essa que me traz a certeza que viver é um presente divino. Por essa razão me sinto na obrigação de compartilhar com vocês, meus amigos, experiências como essa. Aqui você irá viver junto comigo aquilo que muitos só falam. Um dos lugares que eu sempre sonhei em conhecer desde pequeno foi o Egito, não só pela arquitetura fascinante das pirâmides e dos templos, mas também pela sua energia - que de fato é forte e presente. Por muitos anos eu venho lendo tudo que diz respeito a história e a cultura da terra dos faraós e agora que o conheci, sinto-me no dever de compartilhar mais esse sonho realizado com vocês. Vem comigo.

Cairo, subúrbio;

Embora os subúrbios tenham se espalhando até à margem oeste do Nilo, as maiores atrações ficam na margem leste. O Centro do Cairo é o coração da cidade moderna e se orgulha da bela arquitetura do século 18. As ilhas de Gezira e Roda, refrescadas pelo Nilo, parecem mais sossegada que o centro, enquanto que a história romana e do início do cristianismo da Velha Cairo é interior á própria capital. O Cairo islâmico é o destaque da cidade: minaretes, cúpulas, bazares, e ruelas lembram cenas das Mil e uma Noites. Fora do centro, o subúrbio de Heliopolis se estende para nordeste, enquanto Gizé e as pirâmides estão a oeste.

Comecei minha jornada pelo Cairo bem cedo e a primeira parada foi o Museu Egípcio, segundo o guia, seria melhor começar o passeio pelo Museu para que eu pudesse me inteirar melhor da história do país. Criado pelo francês Auguste Mariete (1821-1881), o primeiro museu nacional do Egito com antiguidades faraônicas foi inaugurado em 1863. Cresceu muito depressa e passou por duas casas ate ser instalada neste local em 1902.  É lá que também, estão os tesouros de Tutancâmon. Com um acervo riquíssimo e mais de cinco mil anos de história, ele ainda é relativamente extenso apesar dos furtos de ingleses e franceses.

(Interior do Museu)

(Interior do Museu)

Segundo a Wikipédia, Tutancâmon ou Tutancámon era filho e genro de Aquenáton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 8 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Anchesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas).

(Esta máscara de ouro de tamanho natural é apenas uma peça na coleção de 1.700 intens do tumulo do rei menino)

 (As galerias de Tutancâmon ocupan as alas leste enorte do andar de cima)

Morreu, provavelmente, em 1 324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia egípcia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito. Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3 400 anos atrás. 

Curiosidades: Não se assuste caso você seja abordado por uma legião de meninas adolescentes na porta do museu. A diversão delas é tirar fotos com nos turistas.

Logo depois fomos no mercado Khan Al-Khalili, que embora lotado de turistas, é cercado por velhas mesquitas caravançarás e palácios.

Em seguida, aproveitamos para conhecer a Mesquita de Mohammad Ali. A sua silhueta oriental do Cairo é marcada pela Mesquita, uma obra relativamente recente, cuja a construção ocorreu em meados do século 19. Dispondo de um projeto turco clássico, com uma grande cúpula central e dos minaretes altos e afilados, ela foi erguida por encomenda do governo reformista Mohammed Ali, considerado o fundador do Egito. Em 1805, quando ele assumiu o poder, o Egito ainda era uma província atrasada do Império Otomano. Contudo, no momento de sua morte, em 1849, o país já era de novo uma super potência regional. 

Curiosidades: A imponente Mesquit de Mohammad Ali representou um gesto grandioso, com o propósito de repetir as grandes mesquitas imperiais da capital otomana.

(Detalhes do teto da Mesquita. Uma verdadeira obra de arte)

Dica, se você for no período das estações primavera/verão como eu fui, sempre ande com uma garrafinha d'agua na mão, além de muito quente, a cidade do Cairo é bastante poluída, procure se hidratar.

A tarde fomos conhecer o complexo de monumentos INCRIVELMENTE formado pelas três majestosas pirâmides e a esplendorosa Esfinge... Continua no próximo post.