Sair de casa é oportunidade que o casal tem de se reencontrar não só na esfera romântica mas, também, de se desprender do ambiente doméstico que nos mantém amarrados a um procedimento mecânico: Os móveis da casa estão sempre no mesmo lugar. Os copos, na mesma prateleira da cozinha. Temos nosso lado preferido na cama. Esse condicionamento não estimula mudanças. Por isso entre outros benefícios, viajar é uma maneira de nos espalharmos, de rompermos com nossas divisórias internas e aniquilarmos medos e tabus. É viajando que nós descobrimos nossa coragem e atrevimento, nosso instinto de sobrevivência e nossa capacidade de respeitar novos códigos de conduta. Viajar minimiza preconceitos. Viajantes não tem partido político, classe social, time de futebol, firma reconhecida em cartório, senhas decoradas na cabeça. Reciclam-se a cada manhã, quando acordam - e acordam que benção, sem a tirania do despertador.
- Paulo Daltro & Marta Medeiros
AH!! Não estranhe falta do meu companheiro nessas imagens, ele não e o tipo de pessoa que gosta de ser fotografado. Diferente de mim, rs.
Paris foi o destino da vez, para comemorarmos 9 anos de casado, sendo assim, a nossa oitava lua de mel. Como todos nós sabemos Paris é um dos destinos românticos mais procurados por casais. Não é à toa que foram inúmeras a cenas românticas protagonizadas por noivos, espalhados pela cidade. Volta e meia tinha um fotógrafo, registrando cenas românticas de casais, caracterizados de noivos e noivas. Como a Europa está na primavera, os dias estavam azuis...
Primeiro dia:
E foi com esse céu azul e a imagem do ícone de Paris e da França, a Torre Eiffel, grande “dama de ferro”, que eu comecei essa romântica viagem - já que o dia iria ser longo, decidimos acordar super cedo para conhecer essa charmosa estrutura de ferro. Como é do conhecimento de todos, a Torre Eiffel é o grande símbolo de Paris e da França, ela faz um sucesso que ninguém esperava quando foi construída em 1889. Ela recebe todos os anos cerca de 7 milhões de visitantes e tornou-se ao longo das décadas um monumento imperdível - a Torre impressiona tanto, que em 3 dias em Paris, eu a visitei umas 4 vezes. Sem contar que a localização dela é super estratégica: é possível ver a Torre Eiffel de vários pontos da cidade. (Confira os diferentes as fotos registradas de diferentes ângulos). #TemQueVer
Foi nesse contexto histórico, de frente para a torre, de costas para o Rio Sena que nos saboreamos um delicio crepe - que vende nesses trailers, distribuídos em volta da Dama de Ferro - a Torre Eiffel. E, quando pensamos em encanto, não podemos deixar de nos lembrar dos lindos carrosséis belle-époque ou contemporâneos que se espalham pela cidade luz. Esse aqui fica ao lado da Torre Eiffel - pausa para uma pose! Rs. #PrograminhaRomântico
Depois seguimos o nosso passeio, de barco, pelo Rio Sena. Mesmo que você fique em Paris dois ou três dias não perca um passeio pelas margens do Sena para ver Paris e suas pontes.
Paramos na ilha em que está localizada a Catedral de Nodre Dame para conhecê-la. Em torno desta área, não tem como deixar de apreciar a vista impressionante da parte de trás da Catedral, com sua arquitetura gótica. Todo o interior da catedral, os sinos, os órgãos e os vitrais compõem uma das mais belas atrações da cidade! Contemplamos essa linda imagem arquitetônica e histórica enquanto almoçávamos em um restaurante que tinha bem em frente à catedral e degustamos um bom vinho (se tem algo que os Parisienses mais apreciam aqui é a arte de degustar vinho) enquanto deixávamos o silêncio tomar conta de nós.
À tarde fizemos o passeio de volta (a pé) para conhecermos as pontes. Ao todo, são 37 pontes sobre o rio Sena.
Mas, em minha opinião, A MAIS BELAS DE TODAS é a ponte Alexandre III, a exuberante ponte sobre o Rio Sena, enfeitada pelos imponentes anjos de ouro. Olha a vista privilegiada que nós temos do Rio Sena e da charmosa Torre Eiffel.
A nossa jornada turística não parou por aí. De lá seguimos para a Basílica Sacré Couer. Ela está localizada no ponto mais alto da cidade, no monte Martre.
Após construída, sua arquitetura serviu de inspiração para várias outras catedrais e basílicas ao redor do mundo. Era hora de agradecer pelo privilégio de poder está vivendo essa linda história de amor.
Depois demos uma rápida passada pelo Bairro Moulna Rouge - a lua já anunciava a chegada das estrelas. Mas Como um amante da história da arte cênica, esse cenário que serviu de inspiração para três óperas: La bohème de Giacomo Puccini, La traviata de Giuseppe Verdi, e Orphée aux enfers de Jacques Offenbach (esta inspirada no mito grego antigo de Orfeu e Eurídice) e que no cinema foi adaptado para o gênero romance musical, dirigido por Baz Luhrmann, não poderia passar despercebido por uma amante das artes cênicas como eu.
A noite fomos jantar com um casal de amigos: Imagina jantar em um restaurante, dentro do Museu do Louvre?! Cercado por acervo com oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente?! Essa atmosfera artística e gastronomia, fechou a nossa noite com chave de ouro. Mas eu tive que esperar até o dia seguinte para conhecer um dos maiores Museus do mundo, já que as suas atividades se encerram as 23hs, mesmo horário em que o nosso jantar chegou ao fim. Ah, o restaurante chama Café Marly.
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Continua no próximo post. Aguardem!